Lina Wertmüller Melhores filmes por diretor

Lina Wertmüller

Lina Wertmüller (Roma, 14 de agosto de 1926) é uma cineasta italiana de origem na nobreza suíça. Seu nome completo é Arcangela Felice Assunta Wertmüller von Elgg Spanol von Braucich. Em 1951, inscreveu-se nos cursos de direção da Accademia Pietro Scharoff. Logo depois de ter recebido o diploma foi trabalhar com teatro com Garinei e Giovannini. Foi assistente de direção de Giorgio De Lullo. Sempre como assistente de direção, colaborou com Federico Fellini em “Otto e mezzo” (1963). Na mesma época dedicava-se à atividade radiofônica e à direção televisiva (“Canzonissima”). Estreou como diretora com “I basilichi” (1963). Em 1965 dirigiu para a grande tela o filme em episódios “Questa volta parliamo di uomini” e para a televisão “Il giornalino di Gian Burrasca”, bem sucedida adaptação do romance homônimo de Vamba. Sucessivamente, assinou para cinema outros dezessete longa-metragens, dos quais merecem menção “Mimi metellurgico ferito nell'onore” (1972), “Film d'amore e d'anarchia” (1973), “Travolti da un insolito destino nell’azzurro mare d'agosto” (1974), “Pasqualino Settebellezze” (1975): interpretados pelo casal Giancarlo Giannini e Mariangela Melato e marcados por nuances grotescas, paradoxais, exageradas, as quais definem – no bem e no mal – um estilo inconfundível de direção apreciado também no exterior. Sua carreira de cineasta foi caracterizada de êxitos desiguais, podem ser lembrados “Fatto di sangue fra due uomini per causa di una vedova, si sospetano moventi politici” (1978), “Scherzo del destino in agguato dietro l’angolo come un brigante da strada” (1983), “Un complicato intrigo di donne, vicoli e delitti” (1985), “Sabato, domenica e lunedì” (1990), “Ninfa plebea” (1997). Como esposa do cenógrafo cinematográfico e teatral Enrico Job, publicou vários romances, entre os quais “Essere o avere, ma per essere devo avere la testa di Alvise su un piatto d’argento” e “Avrei voluto uno zio esibizionista” (Arnoldo Mondadori editores). Em 1999, Wertmüller retornou à direção com “Ferdinando e Carolina”, uma versão figurativa do Século das Luzes, na qual o protagonista, então agonizante, relembra toda sua vida. Em 2001 foi lançado “Francesca e Nunziata”, filme extraído do romance homônimo da escritora napolitana Maria Orsini Natale. O filme é ambientado em Prócida, em Terra Murata, na sacristia da Abadia de San Michele, em Punta Pizzaco, na baía da Corricella. Foi muito amiga de Jorge Amado e veio várias vezes ao Brasil para definir a produção de Tieta com Sophia Loren, mas Cacá Diegues filmou primeiro.


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