8.60
Testemunha de Acusação

Testemunha de Acusação

Título original
Witness for the Prosecution
Ano
1957
Gênero
Drama , Suspense , Thriller
Diretor
Billy Wilder
País
Estados Unidos
Detalhes
116 minutos / preto & branco / som

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Advogado criminal acaba de retornar do hospital após ataque cardíaco. Aconselhado a ficar fora dos tribunais, ele não resiste a um caso de homicídio que lhe parece interessante demais.

Enviado por melhoresfilmes


Testemunha de Acusação

Um clássico absoluto. A direção de Wilder é perfeita, ajudada por um soberbo roteiro e por um elenco de primeira grandeza. Os grandes destaques ficam por conta dos atores europeus: O inglês Charles Laughton, aos 58 anos de idade, está magnífico no papel de Sir Wilfrid Robarts, brindando-nos com uma atuação inesquecível; a alemã Marlene Dietrich, aos 56 anos de idade, também está divina, aliás estupenda, como a esposa que testemunha contra o marido; e a inglesa Elsa Lanchester, o terceiro grande nome deste filme, não fica atrás ao interpretar a implacável Srta. Plimsoll.

Enviado por  Viniciuskotklaal


Marlene Dietrich e Charles Laughton, num duelo de interpretações.

Sempre quis fazer uma resenha sobre esse filme maravilhoso, estupendo, genial, inesquecível, um dos melhores filmes sobre tribunais já feitos no cinema. Junto com ''Julgamento em Nuremberg/Judgment at Nuremberg'' (1961) e ''O Sol é para Todos/To Kill a Mockingbird (1962), mas não se pode contar quase nada sobre o filme, se não você perder a chance de se arrepiar no final. ''Testemunha de Acusação'', é o máximo. É uma obra-prima, uma perfeição. A gente não cansa de ver e rever. Billy Wilder, esse gênio da direção, dos grandes roteiros, das grandes produções, dirigiu obras-primas como ''Quanto Mais Quente Melhor'' (1959); ''Crepúsculo dos Deuses'' (1950); ''Pacto de Sangue'' (1944); ''Se Meu Apartamento Falasse'' (1960), só para citar quatro, pois com ele não tinha filme ruim. E o diretor e o adaptador da obra da outra genial escritora Agatha Christie, que para muitos era uma escritora menor, bolas ninguém ligava ela vendia seus livros como água. O elenco é de arrepiar, mas não adianta o filme é dominado por dois gigantes da atuação Marlene Dietrich (esplendorosa, enigmática, estupenda, alguns vão dizer bem ela praticamente fazia sempre a femme fatale, ela própria, em sua autobiografia fala disso e chegar a exagerar dizendo que seu melhor papel foi em ''A Marca da Maldade'' de Orson Welles, mas poucas faziam isso sempre com um registro diferente, mas assistam ''A Imperatriz Vermelha'' (1934), de Josef von Sternberg, ela também faz uma femme fatale, mas antes de se transformar na mulher perigosa, ela começa com uma mulher assustada, ingênua, tímida, e está melhor ainda, sem falar que ela contracenou com grandes atores, como Spencer Tracy, Orson Welles, Charles Laughton, Ray Milland, Jean Gabin, John Wayne, Gary Cooper, Cary Grant, Emil Jannings, James Stewart e sempre estava na altura deles, sinal que só uma atriz realmente talentosa pode fazer isso, só pra lembar atriz Jean Arthur quando contracenou com ela botou a boca no mundo, dizendo que ela estava roubando todas as cenas, uma curiosidade esse filme em questão foi dirigido também por Billy Wilder ''A Mundana'', a treta foi tão feia que ela ficou sem falar com Wilder, mas estranhamente exitem várias fotos dela durante as filmagens se dando super bem com Marlene, com direito a selinho e tudo, mas botou a culpa em Wilder, que disse que deu o mesmo espaço para as duas, ela não quis saber, ficou falando mal do diretor por décadas, confrontou Wilder, na casa dele ao lado do marido Frank Ross, Wilder, sabendo que essas inseguranças eram comuns quando duas personalidades muito diferentes estavam trabalhando juntas, tentou tranquilizá-la de que não estava favorecendo ninguém, apesar de todas as atrizes que ele dirigiu, ele admirava Dietrich, acima de tudo, pois na vida real Dietrich, fosse diferente de suas personagens, e adorava fazer sopas quando via qualquer ator doente, até que nos 80, Jean Arthur, ao assistir o filme pela televisão, ligou imediatamente para Wilder, e pediu desculpas, dizendo você tinha razão você foi imparcial ), é uma diva, uma das maiores que já passaram pelas telas do cinema junto com Bette Davis, Katharine Hepburn, Ingrid Bergman, Greta Garbo, Audrey Hepburn. O outro é Charles Laughton (ele dá um show aqui um absurdo de tão bom). O acusado, Leonard Vole, é interpretado por Tyrone Power (que foi mais galã do que ator, aqui ele tem sua melhor interpretação, infelizmente foi sua última atuação, embora temos que afirmar ninguém dirigido por Billy Wilder trabalha mal). Outra curiosidade super interessante o jornalista e romancista renomado alemão em 1992, fez a biografia de Billy Wilder, e disse sobre esse filme: “Testemunha de Acusação, é um dos melhores filmes de Hitchcock – só que dirigido por Billy Wilder.” Sem dúvida, Hitchcock teria tido o maior prazer em assinar este filme.

Enviado por  William